Mais uma participação de Pablito...

Nosso amigo Pablo foi tomar um chopp em Itú...

Nos idos tempos em que residia em São Paulo, certa feita Pablito foi dar uma banda na cidade de Itu.
Como fazia muito calor, resolveu ir até o bar tomar alguma coisa.
Sentou-se numa mesa e pediu um Chope para o garçom.
Logo o garçom colocou na sua frente uma caneca imensa.
- Nossa, que loucura, dá pra nadar aqui dentro! Por que tão grande?
- É que aqui é a cidade de Itu, onde tudo é grande e exagerado, respondeu o garçom.
- Que maravilha! E tomou tudo, no melhor estilo fundo liso.
- Garçom, outro! Lá veio o garçom com mais um canecão.
Pablito delirou, e pensou consigo:
- Meu, que cidade maravilhosa! Aqui tudo é grande, que chope imenso!
E mandou pra dentro de novo. Malecho, tortinho-tortinho, com o esfíncter plenamente relaxado, borracho e feliz da
vida, disse:
- Garzzzzommmm, onde ffffica o banheiro?
- No final daquele corredor, à direita.
Pablito levantou e, cambaleando, seguiu na direção indicada, mas, no final do corredor, se confundiu e virou à esquerda. Deu de cara com a piscina do hotel, e distribuindo gargalhadas falou:
- Não é pozzzzzzzivel, aqui zuzo é grande mesmo! Olha só ezzzza privada enorme!!!!
E começou a mijar, feliz da vida, dentro da piscina no melhor estilo "Cássio em Gramado" de ser. Com o corpo balançando por causa da bebedeira, o coitado caiu na piscina, e começou a gritar desesperado:
- Ninguém puxa a descarga! Ninguém puxa a descarga que eu tô aqui dentro!!!
Ditão,o porteiro do hotel, um sujeito afro-brasileiro de porte avantajado e pele muito escura, viu a situação de Pablito e pulou na piscina para salvá-lo, e foi nadando em direção ao nosso amigo que, em pânico, começou a empurrar a água na direção do negão, digo Ditão:
- Sai cocozão! Sai cocozão!

Desculpem os termos que podem, de alguma forma, demonstrar um tom racista, não foi de forma alguma a intenção deste conto. O racismo presente em piadinhas precisa ser combatido, mas estes infelizmente foram os fatos e os personagens.