19.11.04

Buenas, para enfatizar a bagualice da página, transcrevo a seguir um dos causos, que mais parece piada, constante no livro Rapa de Tacho 2 de autoria do escritor, pesquisador e poeta de São Borja -Apparicio Silva Rillo. Lá vai:

``Um fazendeiro de Livramento (cujo nome deixo de citar por motivos de principalmente...) estava mateando na varanda aberta da casa, de tardezita, quando o peão caseiro chegou afobado.
- O senhor não leve a mal, mas seu guri do meio, o Nica, tá se tratando com outro guri em riba de lã, no galpão das ovelha. Eu...
O fazendeiro abriu um sorriso cúmplice.
- Não te preocupa, rapaz. Colhudo é colhudo mesmo. O guri puxou aqui pelo pai dele.
O peão coçou a cabeça. Mas encorajou-se para explicar:
- Mas é que ele não tá de colhudo, patrão. Tá de potranca, por baixo.
O fazendeiro com esta, quase engoliu a bomba de mate:
-La fresca, tchê! Então puxou pela mãe...``

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