17.9.04

Ouviram do Ipiranga



Ouviram do Ipiranga – recuerdos de um dia sete...

Na manhã de um fúlgido dia, com o sol pujante e voraz,
mirando os verdes campos da paisagem ainda adormecida,
o calor incessante dirimido pelo sumo do lúpulo álgido assaz...

A pândega incoada pelos decibéis distorcidos conforme a tradição,
irrompeu o silêncio dos páramos e encetou o culto a ebrietude
pela ínclita casta que deveras o fez com obfirmada devoção...

Envoltos na cálida contenda pela pelota, sem olvidar
o refrigério etílico recôndito nas sombras da bela figueira,
e o churrasco que alhures ardia na brasa e perfumava o ar...

Na ímpia miscelânea de fatos, celebramos o preito à consumpção
e mormente o amor, a amizade e o júbilo da suave hebetude,
que de chofre elevou minha pobre alma à sublimação!


CONCENTRATION ALCOOL’HOLY CLUB
CONCENTRATION ALCOOL’HOLY CLUB
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Esta minha contribuição para relembrarmos este dia ímpar, pleno em alegria, diversão e contentamento, e que me deixou a sensação de alcançar o empíreo. Aos que se fizeram ausentes por óbices quaisquer, só nos resta lamentar. Para vós restai a anátema, a solitude de vosso orco, em vosso tálamo in tartarus! Néscios ímpios, vossa perfídia vos condenou! Burn, baby burn! (brincadeirinha, eheheh!!!)